terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Desvairados Devaneios

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Sozinhos nos tornamos vulneráveis às maledicências que vem do corpo, pois em minúsculas passadas tentamos decifrar algum anseio para o que vem lá de fora, mas na vida é assim, nunca estamos satisfeitos em conhecer o que nos aguarda, queremos ir além. Nada do que poderíamos encontrar um dia é suficiente. Vai sempre ter alguma coisa faltando. Sinto-me um negro corcel, selvagem, insaciável. Com sede de busca, de poder. Mas eis que em passos lentos, vem surgindo. Vem chegado. Mas não sei até quando, qual o sentido, qual a perspectiva de encontrar um novo valor. Retraio-me. Confundo-me. Me és importante, mas não sei quão importante queres ser. Com punhos fortes, faz-se a decisão. E agora? Onde quero chegar? Com toda certeza não quero desistir tão cedo, tenho ansiedade de chegar a um final, de chegar ao final e poder olhar pra trás e descobrir que em campo não estive sozinho e que se cheguei aonde cheguei foi porque sentia forças para poder continuar seguindo em frente, e se segui foi porque não fui sozinho e aquelas marcas que cobicei, um dia finalmente eu conquistei.

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